O Cachorrinho Sapeca - Poema infantil de Isabel Furini

Pelo pátio de pedra
corre o cachorro

Pela rua deserta
corre o cachorro

Ouve um miado
e vê um gato musculoso

O cachorro persegue
o gato e sobe o morro

De repente percebe que o gato
tem uma família enorme

O cachorro assutado
corre como um tornado

Esconde-se numa academia
e aprende a fazer acrobacia.

Isabel Furini

O Vampiro de Curitiba - poema de Isabel Furini e ilustração de Simon Taylor

O VAMPIRO DE CURITIBA

a Lua está cheia 

e o vampiro Nofter passeia

por um rua deserta

e nessa rua deserta

um gato siamês está alerta

e solta fortes miados

miauuu...miauuu... miauuu...

mas esse vampiro danado

nunca fica assustado 

ele  mostra os dentes

e o gato rapidamente

entra por uma janela

da velha casa da viela

e se esconde sob a cama

Poema de Isabel Furini - Contato: isabelfurini@hotmail.com

 

Ilustração de Simon Taylor - Publicação de imagem Autorizada.

SIMON TAYLOR foi ilustrador e chargista  de “A Folha da Imprensa” em 1996. No ano seguinte entrou no jornal hora H, onde ficou até 2007. Nesse meio tempo, fora o papel de chargista político e ilustrador, também foi editor gráfico e diagramador. Em 2002/03 foi chargista do jornal “A Cidade” e “Agência de Notícias Cone Sul”.

Em 2005 foi selecionado entre aproximadamente 600 candidatos do Brasil para ser trainee em jornalismo gráfico da Folha de S. Paulo. Participou de Salões de Humor (Pernambuco, Porto de Galinhas e Rio de Janeiro) além de exposições individuais e coletivas na Gibiteca de Curitiba, SESC/Centro e Museu de Arte Contemporânea do Paraná. De agosto de 2007 a agosto 2010 fui chargista do site de notícias Jornale.

De 2006 até 2014, tirando apenas o ano de 2013, ganhou o Prêmio Sangue Bom do Jornalismo Paranaense nas categorias Charge/Ilustração e Página Diagramada. Para organizar toda essa atividade, em 2007 fundou a empresa Ctrl S Comunicação de design, ilustração e diagramação.

O leão roncava... será que incomodava?

Era uma vez um leão
cujo nome era Gastão.
O Gastão roncava forte,
mais forte que um trovão.

O seu ronco incomodava
os bichos da floresta.
Quando o leão fazia a sesta
os outros bichos acordavam.

Mas quando o Gastão
aos súbditos perguntava
se o seu ronco incomodava
os bichos, muito assutados,

respondiam em voz baixa:
Não meu rei leão, não incomoda.
Seu ronco é tão musical
que alegra este local.

Poema de Isabel Furini

Isabel Furini é escritora e poeta, autora do livro para o público infantil O Grande Poeta, da editora Matrix.

A aranha (poema infantil de Isabel Furini)

O ovinho de Páscoa (poema infantil de Isabel Furini)

Um ovinho da Páscoa 
o bicho-preguiça encontrou 
tentou comer o ovinho 
mas a tartaruga não deixou. 

- Esse não é ovo de Páscoa 
seu bichinho danado, 
esse ovo é meu filho, 
e não deve ser incomodado. 

- Desculpe-me, mas eu sou míope... 
pergunte ao jacaré, 
uma vez mordi a sua cauda 
achando que era o meu pé. 

Riu muito a tartaruga 
e se mexeram suas rugas. 
Depois ela falou: 
- Eu vou dar meu ovo de Páscoa 
que um coelho branco me deu. 

Esse coelho é muito querido 
e presenteia com ovos coloridos. 
São ovos de chocolate 
pintados com polpa de abacate. 

Poema de Isabel Furini 

Majestade dos Gatos - por Isabel Furini

MAJESTADE DOS GATOS
Vejam quanta majestade
beleza e agilidade
através das idades
esses felinos revelam.

No Egito foram estrelas
no panteon dos deuses.

Esculturas nos Museus
e as belas aquarelas
revelam que os lindos gatos
foram e serão estrelas.
Isabel Furini

A CASA COR CINZA, O NENÊ E O GATO

A cadeira é de cor cinza,
cinza também é a geladeira.
Por que é cinza essa casa?
Porque falta uma criança. 

Quadro do artista plástico e curador Carlos Zemek.

E quando adotaram um nenê
com lindo cabelo preto,
o gato ficou tão contente
que até dançou um minueto. 

O nenê levou alegria
e essa casa de cor cinza
com um gato ranzinza
foi transformada numa casa
pintada de verde esperança. 

Poema de Isabel Furini

A árvore sozinha - poema de Isabel Furini

A árvore sozinha
chorava e chorava.
De repente enxergou uma minhoca
que se arrastava sobre a grama
e a árvore murmurou:
- Eu achava que meu destino não era bom,
mas agora percebo
são muito bonitos meus ramos
mexendo-se ao vento
e recebendo os raios do Sol. 

A BLUSA DE CROCHÊ - Poema de Isabel Furini

A BLUSA DE CROCHÊ 

Meu branco é muito brilhante, 
eu sou uma blusa elegante. 
Eu sou uma blusa de crochê 
e durmo perto de um buquê 
lindo, de flores vermelhas. 

Gosto de jantares e de festas, 
e quando escuto elogios, 
eu falo com humildade: 
"Eu fui tecida com fio, 
um fio branco e macio". 

Poema de Isabel Furini - 

Trabalho de crochê de Sonia Andrea Mazza

A Elefanta e o espelho - poema infantil de Isabel Furini

A ELEFANTA E O ESPELHO 
A elefanta se olhou no espelho,
E o espelho exclamou:
- Encantadora essa elefanta
Ela é um pouco gordinha,
Mas seus lindos olhos encantam. 

Isabel Furini é escritora e poeta premiada. Contato: isabelfurini@hotmail.com 

Meu barquinho (poema infantil)

Com meu barquinho enfeitado 
enfrento o mar agitado. 

Meu barquinho, meu barquinho, 
navega entre golfinhos. 

Meu barquinho, meu barquinho, 
eu fiz com muito carinho. 

Meu barquinho é de cartolina, 
enfeitado com purpurina. 

Com meu barquinho enfeitado 
enfrento o mar agitado. 

Poema de Isabel Furini - Contato: isabelfurini@hotmail.com